Na quadra 605 sul, em Palmas, gatos estão aparecendo mortos e os moradores acreditam que seja por envenenamento. “Os bichinhos pela manhã, na parte da tarde, sempre andam aqui na praça, depois que teve esse assassino não apareceu mais. Dificilmente você vê um gatinho na praça”, conta o encanador Adalton Mesquita, morador da quadra.
Os moradores dizem que 20 gatos já foram encontrados mortos na praça. Heder Morais, membro da ONG MIAUL (Movimento de Integração de Animais a Um Lar), fala que quando um animal entra em uma casa é preciso saber de quem é, procurar pelos vizinhos, antes de qualquer atitude. “Se o animal estiver solto ou entrou em alguma residência, pode ser de algum vizinho. De hipótese alguma deve maltratar o animal. Dê um alimento, uma comida até que o tutor vá procurar o animal. Em caso de abandono, nos procure.”
A estudante Gabriela Lopes está assustada com a morte dos animais. “Não consigo mais ter animais, porque só de saber que os bichinhos morrem, eu fico muito triste com isso.” Já o funcionário público Newton Lima tutela sete gatos. “Eles ficam no portão todos assim, receosos, aí falo assim: ‘vai lá pra dentro porque senão o bicho te pega’. Fico preocupado deles serem atropelados, de alguém fazer o mal com eles.”
A advogada Cláudia Alvarenga segue as orientações da ONG MIAUL e sempre que encontra um gato, cuida até ser adotado. “As atitudes corretas para o controle populacional, mundialmente falando, não são essas, são a castração, o encaminhamento para adoção e aqueles animais que não conseguem se adaptar, a pessoa pode procurar ajuda de ONGs, movimentos, pessoas que estão prontas para fazer esse trabalho.”
Fonte: G1