O Corpo de Bombeiros resgatou 1.598 animais silvestres em áreas urbanas do Acre nos primeiros meses de 2020. O levantamento, feito a pedido do G1, mostra que a maior parte dos resgates se concentrou na capital, Rio Branco, onde 927 animais foram salvos até o último sábado (23).
Os dados mostram o número de resgates feitos desde janeiro. São salvamentos de animais aprisionados em cativeiro, encontrados feridos nas ruas ou que aparecem em locais em área urbana, inclusive em quintais de residências.
“Todos os dias temos esses resgates, só que divulgamos pouco. Para se ter uma ideia, em Rio Branco, nós temos em torno de 10 capturas todos os dias de vários animais como cobra, jacaré, preguiça”, informou ao portal da Globo o major Claudio Falcão.
A maior parte dos animais é devolvida à natureza imediatamente. Outros passam por tratamento no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), na capital.
Um dos casos recentes envolve um bicho-preguiça, encontrado no quintal de uma casa em Tarauacá, no interior do Acre. Saudável, o animal silvestre foi solto na floresta após o resgate.
“No interior também tem o mesmo número aproximado, o que leva a pelo menos 20 resgates diários em todo estado. São muitos casos”, reforçou o major.
Retorno à natureza
A devolução ao habitat é uma forma de reparar os danos causados aos animais retirados da natureza e garantir vida digna a eles.
No Pará, uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) soltou, na última sexta-feira (22), dez tartarugas no rio Tocantins, em Baião, região do Baixo Tocantins, no Pará.
Os animais foram resgatados de um cativeiro, onde viviam aprisionados, e reabilitados durante mais de três anos pelo Centro de Triagem da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH).