Em todo o mundo, mais de 100 mil macacos e símios são usados em pesquisas biomédicas anualmente.
A Oxford University, a Edinburgh University, a University College London, a King’s College London e a Cambridge University são as cinco universidades do Reino Unido que mais usam animais em experimentos sob o argumento de descobrir tratamentos para doenças humanas.
As pesquisas nas universidades representam aproximadamente 50% de todos os experimentos com animais na Grã-Bretanha, segundo dados de 2016 fornecidos pelo site do Ministério do Interior. Os animais abusados incluem: coelhos, ratos, cães, gatos e primatas menores, como macacos rhesus e saguis. A União Europeia (UE) proibiu experimentos em grandes símios, que incluem chimpanzés, orangotangos, bonobos e gorilas, em 2010.
As semelhanças genéticas entre primatas não humanos, como macacos rhesus e saguis, e humanos são apontadas como justificativas para que eles sejam submetidos a testes que visam averiguar a segurança de novas drogas e como a progressão de uma doença pode ser retardada, ou curada.
Essas semelhanças com os humanos também levantam questões éticas sobre seu uso para experimentos científicos que é completamente insensato tendo em vista que existem alternativas éticas e mais eficazes. “Primatas não humanos são animais que pensam e sentem dor e sofrem, assim como os humanos”, explica Julia Baines, consultora de Políticas Científicas da PETA, ressaltando que a exploração animal em testes é uma prática arcaica.