EnglishEspañolPortuguês

Mais de 100 animais são abandonados em laboratório desativado

30 de abril de 2018
2 min. de leitura
A-
A+

Mais de 100 animais vivos foram cruelmente abandonados em uma laboratório de pesquisa em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A propriedade estava sob a responsabilidade do atual candidato a governador de Michigan, Shri Thanedar, que manteve todos os animais cativos no local após falir com seus negócios.

A instalação conhecida como AniClin Preclinical Services foi fechada depois a empresa Azopharma, administrada por Thanedar, foi à falência em abril de 2010.

Entretanto, somente em junho do mesmo ano os ativistas defensores dos direitos animais descobriram que 118 cães e 55 macacos ainda estavam presos no prédio. Segundo o jornal USA Today, os ex-trabalhadores escalavam as cercas das instalações para levar comida e água para os cães até que algum resgate pudesse ser feito.

Os animais vivos foram mantidos dentro do laboratório desativado.
Os animais vivos foram mantidos dentro do laboratório desativado. (Foto: Huffington Post)

Em 4 de julho de 2010, os ativistas finalmente conseguiram salvar os cães abandonados. Depois de algumas decisões legais, o Centro de Bem-Estar Animal de St. Hubert salvou 30 cães e o santuário Pets Alive Animal abrigou 88 cachorros.

Depois de viverem anos em caixas de vidro, os beagles finalmente aprenderam como é a vida dos cães livres da crueldade animal. Poucos dias depois, a organização protetora dos animais In Defense of Animals, resgatou os 55 macacos que ainda estavam no laboratório.

Se não fosse pelos ex-funcionários que estavam cuidando dos animais após o desligamento da instalação e ativistas dos direitos animais, todos os 173 animais teriam sido cruelmente mortos de fome e sede.

Além disso ao ser confrontado sobre a situação crítica dos animais, Thanedar disse que o laboratório estava sob o controle do Bank of America, um dos maiores banco dos EUA, que o confiscou quando declarou falência e alegou não ter conhecimento de como o banco cuidava dos animais a partir de então.

No entanto, os ativistas não acreditam que ele não tivesse uma opção de garantir que os animais não sofressem após a falência, na verdade, outras ações não foram tomadas além de deixá-los no prédio desativado.

 

Você viu?

Ir para o topo