Mais de metade dos golfinhos e baleias que apareceram mortos nos areais das praias algarvias, durante o ano passado, morreram devido à interação humana. Os biólogos do programa MarPro registraram o arrojamento de perto de 100 animais marinhos em 2015. Já este ano, nos últimos dias, foram registrados, pelo menos, oito casos de animais mortos que chegaram à costa.
Segundo estudos de 2015 – os deste ano ainda não foram divulgados –, chegaram à costa 36 cadáveres de golfinhos e baleias, com as espécies golfinhos-comum e roaz a serem as mais frequentes. Os biólogos chegaram à conclusão, depois de analisarem os ferimentos, que 56% destes animais morreram com indícios de interação humana, como captura acidental em artes de pesca, atropelamento ou abalroamento. As restantes mortes deveram-se a causas naturais ou que não foram determináveis.
Também nesse ano deram à costa 62 tartarugas. As espécies mais frequentes foram as tartarugas-de-couro e a boba. A principal causa de morte para 36% foi novamente a interação humana e uma das outras causas foi a ingestão de lixo. No entanto, a maior parte das causas das mortes (42%) não foram determinadas devido ao elevado estado de decomposição destes animais.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: CM