Duas pistas foram fechadas no aeroporto Charles-de-Gaulle, em Paris, nesta terça-feira (26/11), enquanto autoridades tentam capturar uma cadela, chamada Amalka.  Há uma semana, ela escapou de uma aeronave, disseram fontes da Air France e do aeroporto.  Ela fugiu assustada da gaiola de transporte no dia 19/11,  durante uma operação de descarregamento. A tutora Misa, que ainda está em Paris por causa do incidente, acusa a companhia aérea de atrasar os esforços de busca pela cachorra: “Eles só começaram a agir realmente no sábado (23/11), quando eu disse que iria falar com a mídia”, disse.

A polícia do aeroporto precisou enviar um drone de busca nessa terça-feira, o que exigiu os fechamentos das duas pistas.

“A cachorra foi avistada e abordada diversas vezes, mas até agora não foi possível capturá-la”, disse a Air France pela manhã. O plano, acrescentaram autoridades do aeroporto, é chegar perto o suficiente para acalmá-la com uma injeção com um tranquilizante.

Eles escolheram o início da tarde, horário de menor movimento, para a operação, evitando assim qualquer impacto nos voos programados.

A companhia alega que desde que a cadela fugiu, várias equipes de busca foram organizadas, inclusive à noite e na presença da tutora, cujos custos de hotel em Charles-de-Gaulle estão sendo cobertos pela Air France. Cartazes também foram colocados para alertar a equipe do aeroporto.

Misa tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e Amalka é seu cão de apoio emocional. Ela estava indo para os Estados Unidos para encontrar seu namorado, mas agora está sozinha em um país que deveria ser apenas sua escala.

Nota da Redação: Animais domésticos, de qualquer porte e tamanho, devem viajar na cabine. Viagens em compartimentos de carga são extremamente estressantes e perigosas. Os animais ficam expostos a temperaturas extremas, ruídos intensos e falta de ventilação adequada. A cabine proporciona maior proximidade com os tutores, o que diminui a ansiedade e o sofrimento dos animais. Garantir que eles viajem na cabine é um ato de respeito à sua dignidade e bem-estar, reconhecendo-os como seres sencientes que merecem cuidados especiais durante qualquer transporte.