EnglishEspañolPortuguês

Machucado, cavalo explorado por carroceiro tomba e agoniza em rua de Porto Alegre (RS)

23 de junho de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Um cavalo agonizando na Avenida Protásio Alves com a Rua Dr. Otávio Santos, no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre (RS), mobilizou e emocionou populares que passavam pelo local na tarde desta quarta-feira (23). Eles mesmos tiraram o o animal da pista para evitar um possível atropelamento e chamaram uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Bastante machucado, o cavalo tombou na rua e foi colocado na calçada por populares (Foto:Ronaldo Bernardi)

O empresário Turiassu Lima Bandeira, que ajudou no resgate, afirmou que o cavalo estava bastante machucado:

“Ele não tem força para caminhar e tem muitos ferimentos. Isso aqui é um banditismo!”, indigna-se o empresário, acrescentando que o tutor do cavalo fugiu assim que o animal tombou, deixando até a carroça com seus pertences para trás.

A voluntária do Ibama Caciane Gomes Maciel prestou um primeiro atendimento e medicou o animal na via. Ela conta que estava passando de carro pelo local quando parou para ajudar no socorro do animal. Ao descer do veículo, foi informada por outro homem de que o carroceiro estaria batendo no cavalo desde que o animal caiu.

“Aquilo ali é negligência. Quando acharem ele [o carroceiro], eu vou na Delegacia prestar queixa”, diz a voluntária, revoltada com a atitude do carroceiro.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Brigada Militar foram ao local e retiraram o cavalo e a carroça da rua. De acordo com a EPTC, o animal será levado para o depósito da empresa, onde deve receber os cuidados necessários.

Fonte: Zero Hora

Nota da Redação: Expor um animal a condições de maus-tratos é uma violência injustificável. Animais não existem para servir aos interesses humanos, e usá-los para puxar carroças constitui uma grande exploração e violência contra eles. Esperamos que o pobre cavalo receba, a partir de agora, um tratamento respeitoso e apropriado, que atenda às necessidades de seu bem-estar e bem próprio. E, além disso, que esse “tutor” irresponsável seja devidamente punido pelo ato criminoso contra o animal.

Você viu?

Ir para o topo