Um filhote de macaco-prego foi levado da zona rural de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, até a Polícia Ambiental por um morador.
O animal não tem ferimentos, mas não podia ter sido retirado da natureza, diz o médico veterinário da polícia Robson Klimionte, porque vive em bandos e não consegue sobreviver sozinho.
“Infelizmente uma pessoa viu o macaquinho na natureza, achou que ele estava perdido e resolveu capturá-lo. Depois entregou para a polícia ambiental”, conta o médico veterinário Robson Klimionte.
Segundo o especialista, o macaco pode ser morto por outros animais da mesma espécie, se for reinserido em alguma floresta.
“Como foi retirado de seu bando, não temos como tentar introduzir ele num outro porque pode ser agredido até a morte. Ele nunca é aceito num grupo diferente”, lamenta. “A pessoa que fez a entrega, fez errado. Nestes casos, não se deve mexer com o animal a menos que esteja realmente ferido”, diz o veterinário.
O médico diz acreditar que o filhote tem cinco meses de vida. Ele pretende manter o macaco em observação por alguns dias e depois deve mandá-lo para um viveiro ou ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Tijucas do Sul.
Veada atropelada
Também chegou ao consultório de Klimionte, nesta sexta-feira, uma veada-catingueira, atropelada na BR-277, em Palmeira, perto da colônia Witmarsun. Adulta, a fêmea pesa cerca de 20 quilos e está prenha.
O animal tem uma grave lesão na coluna e está sem movimentos. “Como está prenha, vamos observar pelos próximos dias e mantê-la medicada para tentar salvar o ou os filhotes”, comenta o veterinário.
A veada não pode ser anestesiada e nem passar por cirurgias, em razão dos filhotes. “Ela não sente as patas, mas ainda tem sensibilidade na causa e isso nos dá a esperança de que o quadro possa ser reversível”, salienta o especialista.
Fonte: G1