Cerca de 66% dos macacos que estavam saudáveis foram comprometidos com o vírus e estão infectados, podendo morrer nos próximos dias
O método antiquado e cruel utilizado pelos cientistas dos Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos está infectando macacos saudáveis com cepas do MERS-CoV, uma variação do coronavírus, com a finalidade de uma suposta vacina contra o vírus ser desenvolvida.
Durante o experimento, o primeiro grupo de macacos recebeu um medicamento experimental chamado remdesivir, também testado anteriormente para o tratamento de Ebola em outros animais da espécie. O segundo grupo não recebeu nenhum tratamento e seus indivíduos apresentaram sintomas como apatia, falta de apetite, contusões na pele e problemas respiratórios.
Já os outros seis macacos que receberam o medicamento, 24 horas antes de serem infectados com MERS-CoV, não apresentavam sintomas de doença respiratória. No entanto, outros seis macacos que receberam o antiviral 12 horas após serem infectados apresentaram sinais do vírus, com intensidade menor.
Concluiu-se que 66,6% dos macacos que estavam saudáveis foram comprometidos com o vírus e estão infectados, podendo morrer nos próximos dias. Já os outros 33,3% dos macacos explorados como cobaias, não apresentaram a doença, no entanto, não foi possível determinar o efeito do medicamento a longo prazo.
A pesquisa teve como fim chegar ao desenvolvimento da vacina, no entanto, acabou adoecendo animais inocentes que não tinham relação com o vírus. Todas as vidas importam. Condenar animais à morte para o benefício dos seres humanos não é ético e demonstra um desserviço à ciência, ao ensino e à sociedade.
É importante que todas as instituições se esclareçam sobre o reconhecimento dos direitos animais e o investimento de métodos substitutivos. Assim como nós, os animais têm direito à liberdade e a uma vida digna, algo que jamais encontrarão em gaiolas e recintos de laboratórios.
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