O caso provocou a revolta de ativistas que se uniram para defender os macacos. O teste envolve dar micro doses de cocaína aos macacos até que eles escolham a droga quando são oferecidas cocaína ou água.
De maneira inacreditável, os pesquisadores argumentam que os macacos desenvolveriam uma “preferência” – em vez de dependência – pela droga.
O objetivo é, então, estimular diferentes partes do cérebro para que essa “preferência” desapareça. Os testes já foram feitos em camundongos e para descobrir como superar o vício por meio de uma intervenção cirúrgica.
De acordo com o Holidog Times, a University of Fribourg explora macacos em testes científicos desde 1975. Em 2017, 23 macacos foram torturados em estudos realizados na instituição.
Eles receberam alimentos para coagi-los a participar dos testes, denunciou a 30 Fondation 30 Millions d’Amis, uma organização francesa de proteção animal.
A Liga Suíça Contra Testes em Animais (LSCV) iniciou uma petição pressionando a universidade a “parar imediatamente os testes planejados que envolvem o fornecimento de cocaína aos macacos”.
A Liga também pede a divulgação pública do protocolo experimental, validado pelo Escritório Federal Suíco de Segurança Alimentar e Veterinária (OSAV) e por um veterinário e um comitê de testes em animais.
Em um post nas mídias sociais, a LSCV compartilhou uma lista de perguntas que fez à universidade. Os ativistas querem saber mais detalhes sobre as condições dos macacos que são forçados a usar cocaína e as quantidades administradas. A petição possui mais de 15 mil assinaturas.
Em outro caso divulgado recentemente, a Volkswagen explorou macacos para testar a toxicidade dos gases de escape emitidos por automóveis.
Outro estudo sobre nicotina foi interrompido nos EUA depois que quatro macacos morreram. Milhões de animais que são vítimas da pesquisa científica. Na Europa, testes em animais matam mais de 12 milhões de seres inocentes por ano. Aproximadamente quatro milhões de animais são torturados em laboratórios britânicos.