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Depois de um pouco mais de um ano em “quarentena”, sobrevivendo num cubículo pequeno e sem luz natural, a Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão removeu três macacos prego para a ilha artificial do minizoológico do Parque Ecológico Cotia-Pará, para um lugar drasticamente diferente para os quais nasceram e herdaram suas características genéticas.
Animais extremamente espertos, hiperativos, que vivem balançando-se e subindo nas árvores, perambulando na mata, foram condenados a sobreviverem num lugar horrível, pequeno, praticamente no chão, sem árvores, entre cordas, tocos e galhos secos, uma casinha de concreto, em exposição excessiva ao calor…
E os “especialistas” daquele Parque ainda “argumentam” que aquele lugar se aproxima do habitat natural dos macacos, que os primatas “vivem” com qualidade.
A Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão só removeu os três macacos prego (dois deles já sobreviviam na ilha artificial) por que uma professora portuguesa denunciou o contexto sórdido do minizoológico do Parque Ecológico Cotia-Pará num jornal local em 22 de agosto de 2010, do contrário os macacos continuariam na tal “quarentena”, em situação ainda pior.
E apesar das “promessas de melhorias” feitas pelo terceiro secretário de meio ambiente da administração Marcia Rosa (PT) após as denúncias da turista portuguesa, este parque municipal em geral continua vergonhoso, humilhante e indigno, principalmente para os animais que ali sobrevivem.
Em tempo. Depois do cavalo e cabras serem transferidos há quase dois anos atrás do “minissítio” para um espaço maior no parque por um ex-secretário dec, o atual removeu os animais novamente para o “minissítio”, um local pequeno e com praticamente a metade da área concretada.