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PRISÃO

Macaco vive há 10 anos preso em jaula em centro de pesquisa

19 de novembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | PETA

A organização em defesa dos direitos animais Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês) está denunciando o Wisconsin National Primate Research Center (Centro Nacional de Pesquisa de Primatas de Wisconsin) por aprisionar um macaco há 10 anos e explorá-lo para experimentos. A ONG afirma ainda que o local aprisiona mais de 2 mil macacos e os obriga a se reproduzirem entre si, para que cada vez existam mais cobaias para testes.

Os animais vivem em gaiolas pequenas e são mantidos isolados para que não interajam entre si. O macaco da espécie rhesus vive no local há pelo menos uma década é frequentemente visto curvado com o rosto pressionado contra as barras de sua gaiola, um claro sinal de angústia mental e sofrimento psicológico. Macacos são animais sensíveis e extremamente sociáveis, além de serem torturados, são privados da alegria mínima da companhia uns dos outros.

A vice-presidente da PETA, Kathy Guillermo, afirma que “experimentos invasivos e confinamento solitário quase constante deixaram Cornelius quebrado. Após 20 meses de vida pandêmica, nossa sociedade se tornou mais sintonizada com os efeitos devastadores do isolamento para a saúde mental, e a PETA está alertando os locais compassivos para experiências cruéis financiadas pelo contribuinte que mantêm nossos parentes animais presos”.

Nos últimos 60 anos, 16 mil macacos foram torturados e mortos em experimentos que custaram cerca de US $ 666 milhões, dinheiro pago por contribuintes. Até hoje, o centro não apresentou resultados positivos que justifiquem os custos e os experimentos com animais. A PETA pede que o WNPRC reconheça a inutilidade de testes em animais e liberte os macacos, enviando-os para um santuário, onde não serão completamente livres, mas terão a dignidade devolvida.

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