Foi encontrado morto um macaco, neste domingo (16), em Sussuarana, em Salvador, Bahia. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foram até o local onde o animal foi achado para tentar detectar se há focos de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da febre amarela.
“A gente inicia as ações sem ter o resultado dos exames. Fazemos o bloqueio de foco, inspeciona se tem depósito de água, conglomerado de arbustos. E o setor de imunização faz uma avaliação dos residentes para saber se as pessoas foram vacinadas”, explica Ana Galvão, chefe do setor de informações do CCZ. O resultado dos exames está previsto para sair em cerca de um mês.
Cerca de 160 micos foram analisados desde o fim de 2016. Destes, 14 estavam vivos e 8 foram identificados como portadores do vírus da febre amarela. Segundo Ana Galvão, alguns dos animais já estavam em estado de decomposição e, por isso, não puderam ser analisados.
O surto de macacos mortos diminui a partir de maio deste ano, de acordo com Galvão. “Por volta de maio, houve uma redução de macacos mortos, por conta da chuva, e os ventos dispersam o vetor que transmite a doença de uma macaco para outro e isso diminui o número de animais mortos”, afirma.