O grupo de direitos animais americano Stop Animal Exploitation Now (SAEN) informou essa semana que um macaco morreu no laboratório de pesquisa da Charles River Laboratories em Reno (Estado de Nevada) quando os operativos esqueceram de removê-lo de sua jaula antes de colocá-la em uma lavadora de jaulas comerciais.
A informação é baseada em um relatório de incidente do USDA, o departamento de agricultura americano. O episódio aconteceu no dia 06 de abril de 2009 e o laboratório diz que foi causado por ‘erro humano’.
SAEN diz que o primata foi literalmente “cozido vivo” na água escaldante da lavadora. “Essas são usadas para esterilizar o interior das jaulas”, disse Michael Budkie, diretor executivo do grupo. “O incidente ocorreu apesar do fato que deveriam ter havido três checagens antes da jaula ser lavada.”
A pena para o incidente foi apenas uma multa emitida pelo USDA, cuja quantia não foi especificada pelo laboratório,
Charles River tem um histórico de negligência com animais. Em 2008, 32 primatas morreram quando o quarto de quarantina ficou superaquecido, o que resultou em uma multa de apenas US$10.000. Em 2006, os dedos de dois macacos foram amputados depois que eles se agarraram na rede metálica da jaula quando eram transportados no laboratório de Sparks, cidade vizinha a Reno. A ponta do rabo de um terceiro macaco foi cortada.
Com informações de Mercury News
Nota da Redação: Com multas tão pequenas, não é de se admirar que essas instituições de exploração animal sigam em frente com sua atitude arrogante. Incidentes como esse demonstram mais uma vez que, para tais instituições, os animais não passam de ‘modelos’ a ser descartados quando acabar sua utilidade para gerar lucros. Eles demonstram também que a indústria da vivissecção é uma aberração ética que deve ser abolida urgentemente.