Uma prática que envolve lutadores de artes marciais combatendo touros tem ganhado destaque entre os mestres de Kung Fu e muitos turistas na China.
O “esporte” da minoria étnica muçulmana Hui envolve forçar touros à lutar com lutadores treinados, que devem derrubá-los para ganhar pontos.
A prática tem sido largamente criticada por muitos defensores de animais, dizendo que o esporte confere como uma crueldade contra eles.
A prática ocorre em um tipo de anfiteatro romano para entreter turistas. Um artista marcial musculoso levanta o animal, empurrando sua cabeça de um lado para outro antes de entregá-lo ao desafiante.
Nos jogos, os pontos são marcados forçando os touros desequilibrados e empurrando-os para o chão. Li Bo, um apreciador da prática, diz que o desafio está na grande diferença de peso entre o touro e o humano.
“Nós usamos nosso conhecimento profundo de Wushu e suas técnicas para derrubar o boi sem machucá-lo”, disse o mestre Han Haihua.
Esse “esporte” força os animais a duros treinamentos e ficam sujeitos a se machucarem com as ações dos lutadores, que muitas vezes seguram seus chifres e prejudicam seus músculos enquanto se esticam contra os pescoços dos bovinos. Os lutadores, enquanto isso, tentam habilmente evitarem ser pisoteados.
Os touros são amarrados por um tipo de corda, que atravessa a região do seu nariz e pelas quais eles são puxados em todas as direções.
Eles mostram sinais de aborrecimento e estresse, sendo obrigados a cair desajeitadamente no chão, afastar os atacantes ou correr para a saída mais próxima.
Han tem o desejo de espalhar a luta de touros ainda mais por meio de competições anuais. Segundo ele, a prática tem atraído mais de cem atletas de diversas disciplinas de combate, como o MMA, o judô e o taekwondo.
Sua maior esperança é que o esporte entre nas Olimpíadas.