Em 2003, eles eram apenas 380. Mas, no mais recente censo, realizado em 2010, os gorilas-da- montanha de Virunga Massif supreenderam os ambientalistas com uma boa notícia: sua população cresceu 26%. Agora, são 480 animais vivendo em liberdade na região, que engloba três países da África: República Democrática do Congo, Ruanda e Uganda.

Somando a população de gorilas-da-montanha em liberdade encontrados também em um santuário ecológico localizado em Uganda – o outro único lugar do mundo onde vivem – e os que estão em parques e zoos internacionais, eles são 786 no mundo.

Ainda há muito a ser feito, pois os números continuam baixos, mas a virada do jogo mostra que é possível frear a extinção de animais extremamente ameaçados.

Entre os principais causadores das mortes dos gorilas-da-montanha, estão a ocupação humana da área onde vivem. Outros fatores são as doenças desencadeadas a partir do contato com o homem e ainda as caçadas durante as guerras civis.

Na montanha de Virunga Massif, esse sucesso é resultado do Programa Internacional de Conservação, que engloba pesquisadores do WWF (uma das ONGs mais atuantes na preservação da natureza), da Fundação Africana de Vida Selvagem, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, do Fundo Dian Fossey e do Projeto Veterinário Gorila-da-Montanha.

Para fazer a contagem de gorilas no último censo, um grupo de 72 pessoas foi dividido em seis equipes. Além de observar os animais em uma área de 1.030 metros quadrados, os pesquisadores coletaram amostras de fezes frescas, segundo noticiou o site Environmental Graffiti.

Essas amostras ajudaram a concluir a contagem, fazer um mapeamento genético e examinar as necessidades médicas dos gorilas que vivem no local.

Fonte: R7