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ESPERANÇA

Longe dos seres humanos, pica-pau declarado extinto é visto em floresta

16 de abril de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

No ano passado, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA declarou extinto o pica-pau-de-bico-de-marfim (Campephilus principalis), espécie que foi eternizada no desenho animado Pica Pau. Mas observações científicas feitas recentemente apontam que este pode ter sido um movimento prematuro. Uma equipe de pesquisadores foi atrás do animal na natureza e trouxe de volta um vislumbre de esperança para os admiradores do pássaro: avistamentos do animal na natureza, o que não acontecia desde 1944.

As buscas para encontrar o pica-pau–de-bico-de-marfim levaram quase três anos e pesquisadores passaram dias e dias caminhando pelas florestas do estado da Louisiana, nos EUA, observando pássaros e gravando áudios. Eles também usaram drones e câmeras espalhadas por trilhas para capturar imagens dos animais.

Steve Latta, que liderou a equipe que fez a redescoberta, disse que diversos membros da equipe viram o animal e que ficou emocionado ao observar o pássaro voando bem na frente dele. “Ele voou em um ângulo, e eu assisti por cerca de seis a oito segundos, o que foi bastante longo para um pica-pau-de-bico-de-marfim. Eu estava surpreso. Você percebe que viu algo especial que poucas pessoas tiveram a oportunidade de ver”, disse ao Optmist Daily.

Geoffrey Hill, que participou de uma outra viagem para tentar encontrar o pássaro em 2005, na Flórida, afirma que nenhuma foto do animal havia sido feita nos últimos anos porque esta espécie é de fato escassa, vive em habitat pantanoso e não quer pessoas por perto por porque eles foram baleados por 150 anos. “Eles têm olhos melhores do que nós, estão no alto das árvores e fogem ativamente das pessoas. Eles não são grandes pensadores, mas desenvolveram uma estratégia bastante simples para evitar as pessoas”, afirmou.

Ainda não está claro para os cientistas se essa redescoberta significa que a espécie está se recuperando e é capaz de se reproduzir em números significativos, mas os avistamentos feitos pela primeira vez em tanto tempo são muito encorajadores, diz a pesquisa.

Fonte: Um Só Planeta

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