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Lobo-marinho encontrado em São José (SC) é solto em alto-mar

14 de agosto de 2010
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No seu lugar preferido, o animal fez algumas peripécias e deu giros (Foto: Guto Kuerten)

Policiais ambientais levaram para alto-mar o lobo-marinho que, durante nove dias, recebeu carinho, comida e chamou a atenção em São José, na Grande Florianópolis (SC).

Os policiais ambientais planejavam soltar o lobo-marinho próximo à Ilha do Arvoredo, mas, com o mar agitado, ele foi solto depois de 15 minutos da saída da costa, na presença de mais de 10 pinguins e, inclusive, de uma baleia.

No momento da soltura, o mamífero observou o local onde estava, saiu lentamente e pulou rapidamente para o mar. No seu lugar preferido, fez algumas peripécias e deu giros. Mergulhou e sumiu por alguns minutos. Reapareceu longe do barco já perto dos pinguins.

Por dois dias, o lobo-marinho esteve no centro de triagem da Polícia Ambiental no Rio Vermelho.”Ele é um mamífero dócil e sociável. Busca o litoral catarinense durante sua migração e deseja apenas descansar. Os que mais aparecem no nosso litoral são o Arctocephalus tropicalis, o lobo-marinho do peito branco, e o Arctocephalus australis, o sul-americano”, explicou o sargento Marcelo Verondino Duarte, da Polícia Ambiental.

Na tarde desta sexta-feira, nas praias Brava e Joaquina, em Florianópolis, foram avistados outros lobos-marinhos. Um outro está no centro de triagem da Policia Ambiental, no Rio Vermelho, sendo tratado com um problema em um dos olhos.

O lobo-marinho

A espécie vive em pequenas ilhas desabitadas e de difícil acesso, como grutas submarinas. Pesquisas revelaram que este não era o hábitat inicial do lobo-marinho, mas a chegada do homem a praias antes desabitadas obrigou a mudança.

O animal pode nadar à profundidade de até 100 metros. Por isso, alimenta-se de peixes dessa faixa do mar, além de crustáceos e polvos. Pode pesar 250 quilos quando adulto.

O mamífero marinho tem uma forma modelada para o meio aquático e apresenta quatro membros transformados em barbatanas. A atividade reprodutora é pequena, mas a espécie vive entre 30 e 40 anos.

Fonte: Diário Catarinense

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