Um lobo-marinho atraiu atenção na Praia das Palmeiras repleta de banhistas, quando ultrapassou as barreiras e entrou por duas vezes no perímetro de segurança daquela praia. Aparentemente inofensivo, apareceu várias vezes à superfície, aproximou-se do cais e da plataforma flutuante. Rosa Pires, do Parque Natural da Madeira, aconselha distância perante um animal desta espécie.
Banhistas dão conta que o lobo marinho, conhecido por foca-monge, entrou no perímetro de segurança por duas vezes, revelando-se aparentemente inofensivo, apareceu várias vezes à superfície, aproximou-se do cais e da plataforma flutuante, onde alguns jovens mergulharam muito próximo daquele animal.
Rosa Pires, bióloga e uma das responsáveis do Parque Natural da Madeira, recomenda às pessoas que mantenham a distância perante o lobo-marinho, lembrando que se trata de um animal selvagem, e que “nunca vamos ter a capacidade de entender o comportamento que ele possa interagir conosco”.
Rosa Pires considera que a aproximação cada vez maior da costa demonstra que os lobos-marinhos estão de certa forma à vontade e a readotar os antigos e originais comportamentos. “Se por um lado este comportamento pode ser positivo, explica, por outro, pode levar a que haja algum acidente”. Neste aspecto, frisa, “estamos fazendo um trabalho de campanha de forma a sensibilizar as pessoas que tenham a consciência de que estão perante um animal selvagem e para manterem distância, na medida em que ele pode ter um comportamento dócil num determinado momento, mas logo a seguir pode alterar e ser agressivo”.
No caso em concreto o lobo-marinho que apareceu na Praia das Palmeiras não chegou a ser identificado por um dos elementos do Parque Natural que compareceu no local, indicou a bióloga, revelando tratar-se a princípio de um animal jovem, imaturo e de médio porte.
Fonte: Jornal da Madeira