Uma fêmea de lobo guará ferida foi encontrada na tarde desta sexta-feira (8), na zona rural de São Carlos. O Corpo de Bombeiros levou cerca de meia hora para fazer a captura do animal ameaçado de extinção. Ele foi levado ao Parque Ecológico e passa bem.
O lobo estava dentro do prédio de uma antiga estação de trem. O agricultor José Aparecido conta que foi alertado pelos cachorros e ficou surpreso quando viu o bicho, que estava com uma das patas machucada. “A gente veio o que era e achamos o bicho acuado. Eu fiquei aguardando até o bombeiro chegar, porque a perna estava bem machucada”, disse.
Durante a captura, os bombeiros tiveram cuidado para que ele não se ferisse ainda mais. Foram feitas várias tentativas e após cerca de 30 minutos, ele foi pego. “Como ele estava debilitado foi um pouco mais simples. A gente estava esperando o veterinário para dopar o animal, mas conseguimos sem precisar fazer isso. A maior preocupação é não machucar o animal”, afirmou o cabo dos bombeiros Marcelo Bafuni.
Tratamento
A fêmea de aproximadamente três anos foi levada ao Parque Ecológico, onde vai receber os tratamentos necessários. “Após avaliação do veterinário, nós vamos saber se o animal vai ter que ficar um tempo em recuperação ou se ele poderia ser solto após um procedimento. O objetivo seria que esse animal voltasse à natureza. São animais muito resistentes, então a probabilidade de voltar à natureza é muito grande”, explicou o diretor do parque, o biólogo Fernando Magnane.
Ele ainda disse que é comum o aparecimento de animais silvestres na região. Segundo ele, somente profissionais especializados podem fazer a captura. “A pessoa não deve tocar, pegar. Ele pode se machucar ou machucar a pessoa. O ideal é chamar a Polícia Ambiental ou Corpo de Bombeiros para remover esse animal até o lugar correto”, afirmou.
Cobra
Uma moradora do bairro Santa Felícia encontrou uma cobra coral falsa durante a tarde. Ela lavava a calçada quando viu a cobra na sarjeta. Um vizinho fez a captura e a colocou em uma garrafa pet.
Os moradores se assustaram porque acreditavam que se tratava de uma cobra coral, que é muito venenosa. Contudo, segundo o biólogo Fernando Magnani, trata-se da falsa coral, cujo veneno tem baixa potência.
Fonte: G1