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Loba-guará solta em bosque não consegue ser encontrada pelos bombeiros

9 de fevereiro de 2010
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De nada adiantaram as buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros e equipe do Bosque dos Jequitibás atrás da loba-guará que conseguiu escapar de seu recinto no último dia 28 de janeiro, em Campinas (SP). Depois de perambular mais de cinco dias pela mata do Bosque, a loba fugiu. Até agora ninguém sabe de seu paradeiro. A informação foi confirmada pela equipe de profissionais do Parque e pelo Corpo de Bombeiros, que durante a manhã de hoje (9/2) fizeram a última varredura no local e não encontraram nenhum indício de que o animal esteja se escondendo no Bosque.


Loba fugiu de recinto e estava solta em bosque (Foto: Cedoc/RAC)
Loba fugiu de recinto e estava solta em bosque (Foto: Cedoc/RAC)

O parque ficou fechado ao público das 8h às 10h para que sete soldados dos Bombeiros e a equipe do Parque fizessem o trabalho de recaptura. ‘Há mais de uma semana não há sinal dela. Nos dividimos para fazer uma varredura geral e tentar localizá-la. Procuramos vestígios de pegadas, onde ela poderia estar se abrigando, dentro das tubulações de águas fluviais que cortam o parque e até mesmo fezes. Só que infelizmente não encontramos nada. E até mesmo os ruídos provocados pela loba que antes eram ouvidos, tanto pelo meu pessoal quanto por visitantes não são mais ouvidos’ , explica a zoóloga e coordenadora do Bosque Eliana Ferraz. ‘As buscas foram encerradas, mas se tivermos notícias da aparição do animal em outro local com certeza iremos, para tentar recapturá-la. É importante informar a população de que o animal não é perigoso’ .

A coordenadora acredita que o animal tenha pulado o alambrado que em alguns trechos do Parque é baixo, ou até mesmo tenha fugido pela galeria de água fluvial existente no local. ‘A hipótese é que ela tenha ido até um local de mata próximo à região. O mais provável é o Parque Ecológico onde pode encontrar alimento e água’ , arrisca Eliana. ‘É um animal de hábitos noturnos e não é difícil encontrar alimentos em matas. Come desde frutos até pequenos roedores. Outro problema é que ela se parece com um cachorro grande, o que dificulta a identificação e pode confundir as pessoas que não conhecem o animal’ , conta.

A equipe da coordenadora realizou buscas no Parque durante o dia e até mesmo a noite, utilizando sensores de presença que foram espalhados por toda a mata para encontrar provas de que o animal estivesse no local e também lanternas com infravermelho. ‘Não encontramos nada, e os sensores também não registraram a presença dela. Outro problema encontrado foi o tamanho da área do Parque que também nos desfavoreceu’, diz Eliana. ‘O Bosque dos jequitibás tem 100 mil metros quadrados de extensão’, esclarece.

Fonte: Cosmo On Line

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