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Livro narra a história dos cães que "mudaram a civilização"

7 de agosto de 2009
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Eles mudaram o curso da história. Além de belos, são companheiros e têm a coragem dos bravos. Fiéis amigos de seus guardiões, alguns cães são capazes de realizar feitos bem mais extraordinários do que dar a patinha. É o que conta o livro 100 Cães que Mudaram a Civilização: os Cães Mais Influentes da História, lançado pela Editora Prumo, que apresenta histórias verídicas de canídeos absolutamente fora do comum.

O livro traz desde Péritas, o cão que morreu para salvar seu guardião, Alexandre, o Grande, até Jo-Fi, o cachorro que ajudava Sigmund Freud a fazer a análise de seus clientes deitando-se ao lado dos que estavam tranquilos e observando de longe os mais agitados, contrariando a máxima de Heráclito ao dizer que os cães só ladram a quem não conhecem.

E não podia ficar de fora o vira-latas Pickels, ao qual foi atribuída a salvação da Copa de 1966, na Inglaterra. Pouco antes do início do torneio, a taça Jules Rimet havia sido roubada. E foi Pickels que a encontrou. São relatos sensacionais, daqueles de deixar envergonhada a cadela Lassie e abatido o não menos canastrão Rintintin.

Um dos mais famosos cachorros norteamericanos também está lá. Balto – cuja história se transformou em filme (na verdade, um desenho animado com começo e final filmados). Balto enfrentou a nevasca do Alasca para levar remédios a uma vila perdida durante um rigoroso inverno e salvou a vida de dezenas de crianças. Tem até uma estátua no Central Park, em Nova York, em homenagem ao célebre husky.

Quer mais? Pois Biche, a cadela que começou uma guerra entre a França e a Rússia é co-protagonista do livro. E Urian, o cão que mordeu o papa Clemente VII e concretizou o cisma da Inglaterra com a Igreja Católica. Ou, ainda, Peps e Fips, cães que inspiraram Richard Wagner a compor suas óperas.

O autor, Sam Stall, é, evidentemente, um grande admirador dos amigos peludos. Vive em Indianapolis, nos Estados Unidos, com sua mulher, três cães e a boa memória do seu gato falecido aos 18 anos. Sam tem no currículo um outro título, da mesma fornada, este dedicado aos nobres felinos que deram suas contribuições para a arte, a história e até a ciência.

Com informações de No Limits / Terra

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