Sempre que há um desastre com plataformas de petróleo e petroleiros, os animais são os que mais sofrem, banhados por uma gosma escura nas praias e no mar. No entanto, pesquisadores alertam para que as pessoas não recolham esses animais, pois o óleo pode causar problemas para a saúde. O ideal é encaminhar a centros de reabilitação de vida selvagem, onde existe pessoal especializado para limpar os animais de uma maneira adequada.
Caravela, animal parecido com a água-viva, é encontrada morta em mancha de óleo. (Foto: AP)
O governo americano montou dois destes centros para lidar com as vítimas do vazamento no Golfo do México, em Venice, na Louisiana, e Mobile, no Alabama, e estabeleceu uma central telefônica para quem encontrar animais afetados pelo derramamento.
Feito o contato, os pesquisadores seguem para recolher os animais afetados, vivos e mortos, e os examinam. Os que sobreviveram são aquecidos, alimentados, hidratados e permanecem em repouso por cerca de 48 horas. Depois, são lavados com uma mistura de agente de limpeza diluído e quente e, suavemente, com água.
Após o banho, os animais são colocados em alojamentos adequados. Dependendo da condição, o retorno para a natureza pode levar de três dias até meses. Antes de serem soltos em um habitat limpo, eles recebem outro exame e, em alguns casos, são marcados e monitorados. No caso de pequenos organismos marinhos como moluscos e peixes, as equipes de resgate tentam manter o óleo longe com barreiras na água.
Fonte: Último Segundo