Por mais de 50 anos, Corky, uma orca altamente inteligente e sensível, tem sido mantida em um tanque de concreto no SeaWorld, condenada a nadar em círculos intermináveis em um ambiente artificial e limitado. Enquanto o vasto oceano — seu verdadeiro lar — permanece fora de seu alcance, Corky continua a sofrer as consequências de uma vida em cativeiro. Apesar de o SeaWorld ter encerrado seu programa de reprodução de orcas, o parque insiste em confinar Corky, ignorando a existência de um santuário marinho em suas águas nativas da Colúmbia Britânica, onde ela poderia, finalmente, ter uma segunda chance de viver com dignidade.
Orcas, como Corky, são animais extraordinariamente inteligentes, com cérebros complexos e habilidades sociais avançadas. Na natureza, elas formam laços familiares profundos, comunicam-se por meio de vocalizações únicas e percorrem centenas de quilômetros em busca de alimento e interação social. No entanto, em cativeiro, esses animais sofrem física e psicologicamente. Tanques minúsculos e estéreis não podem substituir o oceano, e a falta de estímulos naturais leva a comportamentos estereotipados, como nadar em círculos repetitivos, um claro sinal de estresse e tédio.
Corky, que foi arrancada de sua família na natureza quando ainda era jovem, nunca teve a oportunidade de viver como uma orca deveria. Em vez disso, ela foi forçada a se apresentar para entretenimento humano, uma prática que ignora completamente suas necessidades emocionais e físicas. Apesar de décadas de protestos e evidências científicas que mostram o quão cruel é o cativeiro para esses animais, o SeaWorld continua a mantê-la presa, negando-lhe a chance de experimentar a liberdade e a conexão com outros membros de sua espécie.
Um santuário marinho na Colúmbia Britânica oferece uma solução ética e compassiva para Corky. Lá, ela poderia mergulhar em águas profundas, nadar livremente e, talvez, até se reconectar com sua família original. Santuários como esse representam uma alternativa viável ao cativeiro, permitindo que animais resgatados vivam em um ambiente mais natural, sem serem explorados para entretenimento.
Parques marinhos como o SeaWorld perpetuam uma mensagem prejudicial: que é aceitável aprisionar animais inteligentes e sensíveis, negando-lhes sua liberdade e submetendo-os a uma vida de sofrimento. É hora de mudar essa narrativa e priorizar o bem-estar desses seres incríveis.
Assine a petição para exigir que o SeaWorld liberte Corky e a transfira para um santuário à beira-mar. Corky já sofreu o suficiente. Ela merece uma chance de viver com dignidade, longe das paredes de concreto que a aprisionam há décadas. Não podemos mais ignorar o sofrimento de animais como Corky. A liberdade dela é um direito, não um privilégio.