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EXPLORAÇÃO

Lewis Hamilton posta foto montado em camelo durante viagem ao Marrocos 

O piloto recebeu diversas críticas por compactuar com o abuso desses animais mesmo se dizendo vegano

17 de agosto de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Instagram

Lewis Hamilton, famoso piloto de Fórmula 1 e abertamente vegano, postou uma foto montado em um camelo durante sua viagem ao Marrocos. A publicação é uma contradição aos princípios de um estilo de vida vegano, que é contra o uso de animais para entretenimento.

Hamilton tem defendido o veganismo publicamente desde adotá-lo em 2017. Por isso, a publicação gerou decepção entre os fãs do piloto e a comunidade vegana, com comentários como “Veganos não montam em animais nem apoiam crueldade animal. Que vergonha, Lewis!” destacando a desaprovação de muitos.

A PETA criticou Hamilton, dizendo que a estrela da F1 precisa “acordar”, enquanto afirmam que o camelo provavelmente será “arrastado para uma morte horrivelmente cruel”. “Sabemos que ele se importa com os animais e apostamos que ele não sabe que os camelos usados para passeios podem ser submetidos a violência extrema – e que chicotadas, espancamentos, ferimentos e exaustão são a norma sempre que os animais são forçados a transportar turistas”, declarou Elisa Allen, Vice-Presidente de Programas da PETA, em entrevistas ao GB News.

“Não há aposentadoria para camelos como o que Lewis posou, e, como a PETA revelou, eles provavelmente serão arrastados para uma morte horrivelmente cruel quando estiverem muito debilitados, por isso a melhor maneira de ajudar camelos, elefantes, burros e outros animais é se recusar a andar neles”, acrescentou Allen.

Nota da Redação: A exploração de camelos, frequentemente utilizada em atividades turísticas, precisa acabar. Esses animais são submetidos a condições de vida extremamente duras, forçados a carregar cargas pesadas sob sol escaldante e, em muitos casos, são vítimas de maus-tratos físicos, como espancamentos e chicotadas.

Além disso, quando não conseguem mais realizar o trabalho, podem ser abandonados ou levados à morte de maneira cruel. Ao apoiar essas atividades, mesmo indiretamente, estamos perpetuando um ciclo de sofrimento animal.

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