Um levantamento da uCondo, empresa especializada em gestão condominial, mostra que 24% dos condomínios brasileiros contam com moradores que têm animais domésticos. No entanto, menos de 1% dos prédios possui áreas específicas dedicadas aos cães e gatos, como parques ou espaços de convivência.
Para Léo Mack, Cofundador e Diretor de Operações da uCondo, o número reforma a importância de incluir os animais no planejamento e gestão do condomínio.
“O uso de áreas comuns pelos animais é o terceiro motivo de mais reclamações dos moradores. Criar um espaço pet evita o uso indevido de jardins ou parquinhos para crianças, e neste caso é também uma questão de segurança para elas. Isso contribui para a boa convivência entre os moradores”, sugere.
Entre os principais motivos de reclamações envolvendo animais domésticos, o barulho lidera a lista, com 45% das queixas. Em seguida, aparecem problemas relacionados à higiene (28%), ao uso inadequado das áreas comuns (18%) e, por fim, ao comportamento dos animais (8%).
Segundo Léo, essas ocorrências podem ser reduzidas se houver um regulamento interno do condomínio que trate da presença dos animais com equilíbrio, que concilie o direito de ter animais com orientações práticas para o uso compartilhado dos espaços, com regras claras e realistas.
Animais mais comuns
A partir de uma base de dados que contabilizou mais de 37 mil animais, o estudo também aponta que os cachorros são a maioria entre os animais nos condomínios, correspondendo a 66% do total. Em seguida aparecem gatos (31%). Os 3% restantes incluem aves (1,6%), coelhos (0,4%), roedores (0,4%) e outros animais (0,6%).
“Neste ano apresentamos também uma curiosidade: encontramos um ouriço e três cabras registrados nos condomínios”, comenta Léo.
Fonte: Estadão