A “síndrome do cão nadador” é um problema que atinge muitos cachorros e também gatos. O animal nasce com dificuldades de se manter em pé, porque as patas não tem força o suficiente para aguentar o peso de seu corpo. Ele fica deitado, com as patas “espalhadas” para os lados, como se parecesse que iria nadar.
Recentemente, um leopardo das neves mostrou que os grandes felinos também estão suscetíveis a ela. O filhote de seis semanas de idade nasceu com defeitos que afetaram seus olhos e também o tórax, e fizeram com que ele desenvolvesse pernas traseiras visivelmente fracas. Assim como cães e gatos, o único tratamento é a fisioterapia.
Para fortalecer as pernas, os especialistas usam um cinto de borracha que levanta os quadris do leopardo e fornece apoio para ajudar o filhote a posicionar as patas traseiras embaixo dele enquanto caminha. Ele é então colocado em superfícies com boa tração, como grama ou piso de borracha de alta fricção, que ajudam a obter aderência.
Serão três sessões de terapia por dia, especialmente desenvolvidas para garantir que o filhote mantenha uma relação próxima e muito positiva com a mãe. Erin Dougher, uma das principais tratadoras do filhote, disse em entrevista a jornal local: “Estamos muito felizes com o progresso que vimos até agora, e continuamos a reavaliar as necessidades do filhote para que ele tenha sucesso nesta jornada”.
“Observá-lo ganhar confiança e progredir em suas sessões diárias tem sido uma experiência muito gratificante”, ela conta. Além de seus problemas de mobilidade, o filhote também tem defeitos congênitos nas pálpebras, o que pode exigir cirurgias à medida que ele envelhece.
Os leopardos da neve estão sob ameaça devido à caça, à perda de presas e à destruição de seu habitat.