Por Natalia Cesana (da Redação)
Leões não mais serão forçados a passar os dias no meio do Grand Hotel & Cassino MGM, em Las Vegas, EUA, depois que tais apresentações forem encerradas em 31 de janeiro.
Nas savanas, habitat natural dos animais, os leões andam por quilômetros, criam seus filhotes e evitam qualquer contato com mesas de aposta. Mas no MGM, esses animais ficam confinados em um display, cujo chão e teto são feitos de vidro, adornado com rochas artificiais. Eles não têm privacidade e nenhuma chance de fugir entre os turistas boquiabertos.
O stress e as condições não naturais levaram pelo menos dois leões a ‘atacar’ seus cuidadores, o que motivou a PETA a denunciar o grupo MGM, representado por Keith Evans, à Segurança Administrativa de Nevada por violações na segurança do trabalho. Evans foi indiciado também pelas autoridades federais por não declarar dois filhotes de leão.
A PETA apelou durante anos para que os perigosos e cruéis displays fossem eliminados. Agora, está oferecendo ajuda ao grupo MGM para que encaminhe os leões a santuários respeitáveis.
