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VIDA NOVA

Leitoa cai de caminhão a caminho do matadouro, é resgatada e ganha lar em santuário

22 de março de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Em um vídeo (assista abaixo), Nana Índigo, fundadora e mantenedora do Santuário Animal Sente, conta a história da porca Adelaide, que foi resgatada e hoje vive em seu espaço em Cotia (SP), junto com outros 300 animais que foram salvos de situações de maus-tratos ou abandono.

Por lá já passaram mais de 1.200 animais e Nana conta que, antes de abrir o espaço, já trabalhava pela causa animal. “Quando fundei o santuário, eu já era ativista havia alguns anos, assim como os meus filhos, que estavam sempre envolvidos em protestos e manifestações”, explica.

Ela contextualiza que, o fato de acompanhar o sofrimento dos animais ao mesmo tempo que via a falta de empatia de humanos que continuavam promovendo mais dor, a colocou em uma situação de muita revolta.

“Eu amava muito os animais, a natureza, mas eu tinha muita agressividade na fala, na condução da conscientização e muita dificuldade com os humanos”, relembra Nana.

Foi a pessoa responsável por resgatar a porquinha Adelaide e levá-la ao santuário que mudou a forma de Nana enxergar o mundo. A leitoa caiu de um caminhão quando estava a caminho do matadouro. Um policial, chamado Geni, a encontrou, a socorreu, a levou para casa e cuidou dela. “Ele se sentiu pai dela. Quando a trouxe pra mim, parecia que estava trazendo um bebezinho”, conta.

Como geralmente são as mulheres que costumam ter mais empatia, Nana se comoveu com o fato de Geni ser um homem e estar tratando a porquinha com carinho.

“Ele também sempre esteve presente. Normalmente, as pessoas trazem o animal para o santuário e o abandonam. Mas ele vem nos visitar, sempre pergunta dela e manda colaboração para a alimentação”, diz.

Geni foi o responsável por devolver a esperança à Nana: “Ele trouxe a sensação de que os humanos podem ser bons. Deixei, então, de ser uma pessoa tão revoltada”.

Hoje, Adelaide cresceu. No Santuário Animal Sente, o seu apelido é “Ônibus”, de tão grande que está. “Ela é uma ternura, uma doçura. Ela adora dar a barriga para receber carinho das pessoas”, finaliza Nana.

Fonte: Terra

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