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RELATÓRIO

Leites e carnes à base de vegetais são cada vez mais populares nos mercados europeus

24 de outubro de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Uma análise recente do Good Food Institute (GFI) destaca que produtos de origem vegetal, como alternativas ao leite e à carne, já se tornaram itens essenciais na alimentação de países como Reino Unido, Espanha e Alemanha. O relatório aponta um crescimento significativo nas vendas desses produtos em seis países europeus importantes, registando um aumento de 5,5% entre 2022 e 2023, somando € 5,4 mil milhões no último ano. Além dos três países incluídos, França, Itália e Holanda também foram incluídos na pesquisa.

A GFI, uma organização sem fins lucrativos voltada para o desenvolvimento de alimentos à base de vegetais, analisou dados de vendas no varejo da Circana, anteriormente não divulgados, e informou que o mercado de produtos vegetais segue em expansão, apesar dos desafios enfrentados pela indústria alimentícia em geral.

O relatório revela que 37% dos lares na Alemanha, 33% no Reino Unido e 19% na Espanha obtêm carne vegetal pelo menos uma vez no último ano. No caso do leite vegetal, mais de 33% das famílias no Reino Unido e na Alemanha e 40% na Espanha fizeram essa escolha ao menos uma vez.

Algumas categorias de produtos à base de vegetais estão se aproximando da paridade de preços com produtos de origem animal, um marco importante para o setor. No Reino Unido, por exemplo, os cremes vegetais de marca já são mais baratos que os seus equivalentes lácteos, enquanto na Alemanha, o leite vegetal de marca próprio custa 13% menos do que o leite de vaca equivalente.

Além disso, produtos como creme vegetal e queijo vegano continuam a ganhar espaço, com um crescimento de 24% e 7%, respectivamente, nas vendas. Alternativas a frutos do mar também registraram um aumento de 10% nas vendas na Alemanha e no Reino Unido, enquanto iogurtes à base de vegetais cresceram em todos os seis países analisados.

Helen Breewood, gerente de pesquisa e recursos do GFI Europa, reforça que “preços mais baixos e maior qualidade podem contribuir o crescimento de opções sustentáveis”. Ela enfatiza a necessidade de que legisladores e fabricantes continuem a investir em inovação e infraestrutura, promovendo produtos mais saborosos e acessíveis, que contribuam para a criação de um sistema alimentar europeu mais diversificado, resiliente e saudável.

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