A proibição legal do consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul pode se tornar uma realidade em breve. Atualmente, há campanhas que desestimulam a morte de consumo de cães, mas não há uma proibição prevista na constituição do país. O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, já se pronunciou favorável à abolição da prática, mas enfrenta a resistência de comerciantes e da população mais velha, que se sente pressionada pelos países ocidentais.

Recentemente, um vereador da cidade de Seul apresentou um projeto de lei que formaliza a proibição e pune quem a desrespeitar. Ele ressalta que o consumo de cães é uma tradição que precisa ser superada e que a empatia e a evolução estão acima do orgulho oriental. O cachorros criados para o comércio de carne são mantidos em condições precárias e sofrem torturas indizíveis para satisfazer o paladar momentâneo dos seres humanos.

O PL apresentado por Yang Min-gyu vai de encontro à luta de ativistas em defesa dos direitos animais do país que pedem a proibição há décadas. Em 2018, o país proibiu fazendas exclusivas de criação de cães, mas propositalmente deixou uma brecha que não proibiu a comercialização e consumo. A nova lei reformula a antiga e proíbe, além de criar e sequestrar cães domésticos, também comê-los, seja em restaurantes ou na própria casa.

Confira abaixo os bastidores do criação de carne para consumo (imagens fortes):