A veterinária responsável pelo tratamento, Lívia Pereira Texeira, diz que apesar da evolução, não sabe se o animal voltará a andar. “Não posso afirmar isso, eu estaria me comprometendo com algo que eu realmente não sei. O Ariel tem que recuperar toda a massa muscular e melhorar a contratura das patas. Existe uma série de obstáculos a ser vencidos, mas eu acredito que chegaremos no nosso objetivo”, ressalta.
Lívia conta que Ariel desenvolveu sensibilidade nas patas traseiras e está conseguindo sentar. “No início ele não aguentava ficar nem três minutos nesta posição, agora suporta até meia hora. Ele também puxa as patas traseiras quando sente algum incômodo”, relata.
A veterinária ressalta que o tratamento é lento e gradual, tal como uma pessoa que sofre um grave acidente. O animal faz várias horas de fisioterapia por dia, com diversos aparelhos, como raio laser, ultrassom, entre outros. “No momento estamos no dedicando mais a alongamentos, exercícios que estimulem a força muscular e hidroterapia. Como está chegando o inverno, colocamos um aquecedor na piscina, que irá ajudar muito no tratamento”, ressalta.
Recentemente Ariel recebeu uma cadeira de rodas feita especialmente para ele, mas ela está sendo pouco utilizada no momento. “Como ele ficou muito tempo parado, as patas dianteiras dele, que iriam fazer a força de locomoção, ficaram fracas. Por isso estamos trabalhando a resistência desses músculos para depois, então, colocá-lo de novo na cadeira”, explica.
Fonte: O Diário