O documento descarta a possibilidade dos 14 animais encontrados mortos neste mês, em uma lixeira na Feira do Coroado, terem sido envenenados ou maltratados.
Segundo Samir Freire, delegado titular do Sema, as suspeitas de envenenamento e maus-tratos devem ser descartadas. “A priori, em uma análise mais superficial da situação, não foi constatado sinais de envenenamento ou sinal evidente de maus-tratos nos animais”, afirma Freire, reforçando que esta não é a primeira vez que animais são encontrados mortos na região.
Além da Dema, o Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa) também irá atuar nas investigações do caso. “Deixada de lado a possibilidade de agressão aos animais, vamos seguir na linha investigativa tendo como foco clínicas veterinárias, que agora passam a ser as principais suspeitas”, explica.
Ainda de acordo com o delegado, qualquer animal que morre em uma clínica veterinária deve ser descartado de forma apropriada, pois existe sempre o risco de disseminação de doenças à população. “A forma correta seria colocá-lo em um saco apropriado, em um freezer próprio para isso e ser cremado por empresas especializadas nesse serviço, de forma imediata”, conta.
Agora, a próxima etapa da investigação é aguardar o laudo pericial da Polícia Civil, que deve sair até o fim de julho. “Apenas com esse resultado, poderemos dar continuidade às investigações e fazer uma avaliação final definitiva do caso”, conclui o delegado Freire.