O laudo indicando as causas da morte da girafa Zola, no último dia 18 de maio, saiu nesta sexta-feira (20). Segundo nota divulgada pela Fundação Zoo-Botânica, o animal teve uma morte acidental. Zola prendeu o pescoço em uma corda que segurava seu alimento na cerca do seu recinto e acabou enforcada. A necropsia feita logo após a morte do animal indicou que a morte foi causada por edema pulmonar agudo.
Ainda de acordo com a fundação, as cordas para prenderem os alimentos dos animas são comuns em todo o mundo e que no zoológico de Belo Horizonte nunca teve um acidente parecido com nenhum outro animal. O corpo da girafa foi encaminhado ao Museu de Ciências Natural da PUC, mas ainda não se sabe o que será feito com ela.
A girafa morreu durante a madrugada. Segundo a fundação ela não tinha problemas de saúde anteriores. Zola veio da África do Sul e seu nome significa amor. A girafa tinha 17 anos e estava em Belo Horizonte desde 1999. Com a morte ficou apenas a girafa filha no Zoológico, que tem 12 anos. O animal veio junto com um macho, que morreu de causas naturais. A expectativa de vida das girafas na natureza é de 20 a 25 anos e, no cativeiro, de 15 até 28.
Fonte: O Tempo
Nota da Redação: Animais são considerados objetos para zoológicos do mundo inteiro. Zola é só mais um caso, dentre inúmeros desta mercantilização cruel que aprisiona estes seres em nome do entretenimento humano sob a falsa justificativa de preservar e educar. O dono do zoológico encara a morte de um animal com muita naturalidade, e isso acontece porque, neste tipo de estabelecimento, infelizmente, o sofrimento e a morte fazem parte do negócio e são vistos como algo banal e cotidiano.