Por Lilian Regato Garrafa (da Redação)
A lanchonete Safari, de Campo Grande (MS), dispôs-se a aumentar o círculo de atrocidades a um número maior espécies de animais, com o objetivo de aumentar sua clientela. O estabelecimento serve pastel de jacaré e de avestruz — cujas carnes, mesmo consideradas “exóticas”, não fazem o sucesso esperado. Há também os estabelecimentos que adicionaram capivara e ovelha às receitas requintadas de crueldade.
Trata-se de mais uma aberração que pretende impor um modismo cruel e indiferente aos animais sacrificados por um prazer supérfluo. Uma extravagância à custa de sangue para incrementar o rol da já tão impiedosa exploração dos animais.
É inegável que apreciar um prato diferente e experimentar um novo sabor é algo atraente. O lamentável é que culinaristas apostem na crueldade animal, em vez de se inspirarem na diversidade vegetariana, que permite uma comida ética, saudável e sustentável. Não há coerência nem compaixão ao se permitir o extermínio de mais e mais espécies em nome de uma satisfação egoísta, quando caminhamos rumo à libertação dos animais que já são há séculos consumidos “por tradição”. Uma culinária saborosa, criativa e livre de sofrimento, além de possibilitar inúmeras combinações e sabores, contribui para um mundo de respeito a todos os animais.
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