EnglishEspañolPortuguês

LIBERDADE

Lagosta laranja rara é resgatada de mercearia de Nova York, reabilitada e devolvida ao oceano

30 de agosto de 2024
4 min. de leitura
A-
A+
Foto: Reprodução/redes sociais

Quando um carregamento de lagostas chegou a mercearia Stop & Shop, em Nova Iorque, no mês passado, os funcionários notaram algo diferente: uma criatura laranja no meio das outras, amarronzadas. O raro crustáceo, mais tarde batizado de Clementine (palavra em inglês para tangerina), rapidamente se tornou uma celebridade.

Inicialmente, o local entrou em contato com o Aquário de Long Island, na esperança de que ele a aceitasse, mas o aquário recusou a oferta. Foi então que o Southampton Animal Shelter entrou em cena, alertando a iniciativa Humane Long Island sobre a rara lagosta laranja. Depois de entrar em contato com o supermercado, a organização rapidamente garantiu a libertação de Clementine, e a lagosta foi devolvida ao mar esta semana.

Foto: Reprodução/redes sociais

“Conseguimos um grande tanque de água salgada para reabilitá-la, a levamos para o oceano e ela imediatamente começou a procurar alimentos. Ela estava pronta para partir assim que viu o oceano”, disse Di Leonardo, presidente e diretor executivo do grupo de defesa dos animais Humane Long Island, à NBC News.

Defensor apaixonado dos direitos dos animais, Di Leonardo afirmou ainda que lagostas como Clementine merecem viver livremente. “Todos eles querem viver uma vida na natureza. Eles não querem ferver na panela de alguém ou ficar em um aquário apertado”.

Fonte: Um Só Planeta

Nota da Redação: a recente descoberta de uma lagosta laranja ultra-rara em uma mercearia de Nova York traz à tona uma reflexão necessária: todas as lagostas, independentemente de sua aparência ou raridade, merecem ser libertadas e viver em seus habitats. O resgate dessa lagosta específica, embora significativo, não pode ofuscar a cruel realidade enfrentada por milhões de outras que continuam sendo cozidas vivas em restaurantes ao redor do mundo.

Cozinhar lagostas vivas é uma prática desumana que inflige sofrimento extremo a esses animais, que são capazes de sentir dor. A exploração de seres sencientes para o consumo não pode ser justificada por tradições ou gostos pessoais. Precisamos avançar para uma sociedade que respeite todas as formas de vida, reconhecendo que nenhuma criatura deve ser submetida a tais tormentos.

Essa lagosta rara é um símbolo de todas as vidas que ainda podem ser salvas. O verdadeiro progresso está em garantir que todos os animais, raros ou comuns, sejam tratados com dignidade e compaixão, vivendo livres de exploração e sofrimento.

    Você viu?

    Ir para o topo