A duquesa de Cambrigde, Kate Midleton, está sendo duramente criticada por ativistas e organizações em defesa dos direitos animais após explorar e obrigar renas vivas a participarem de uma encenação de Natal da família real. Os animais foram expostos a um show musical e mantidos em um ambiente artificial apenas como um objeto de decoração.
Kate ignorou os comentários sobre sua postura negativa e compartilhou nas redes sociais o evento. “Ficamos tristes em ver renas de verdade em uma exibição promovida pela Família Real”, disse um seguidor. A Sociedade Real de Prevenção a Crueldade Animal (RSPCA, sigla em inglês) também expressou preocupação com o bem-estar dos animais usados nos encontros festivos. “Esperamos que os organizadores façam uma escolha melhor no futuro, e que Will e Kate compartilhem da nossa preocupação”, disse a entidade na publicação da duquesa.
We’re sad to see #reindeer on display at an event attended by @KensingtonRoyal 😢 The @RSPCA_official has also voiced concerns for the welfare of reindeer used in festive events. We hope organisers will choose more kindly in the future – and that Will & Kate share our concern🤞 https://t.co/by1OQAZ2vc
— Animal Aid (@AnimalAid) December 8, 2021
A ONG Internacional Animal Aid também repudiou a conduta da realeza britânica em explorar animais selvagens para entretenimento. A RSPCA apontou como crueldade o ato de deslocar os animais para uma encenação que compromete a saúde e o bem-estar das renas. “Os animais não são coisas para se usar em exibições, não importa o tema da apresentação. Por mais que se queira apreciar a beleza majestosa desses animais, existem maneiras mais éticas de representar a natureza”, expressou a entidade.
As exibições de animais vivos colocam os animais selvagens em situações de elevado estresse, e na maioria das vezes envolvem maus-tratos para fazê-los se ‘comportarem bem’ em uma ambiente antinatural. A locomoção e exploração de animais em apresentações com fim de entretenimento, podem resultar em graves acidentes prejudiciais as pessoas e aos animais, e quando partem de personalidades que têm forte influência nas escolhas da comunidade, representam um risco ainda mais prejudicial para a consciência da sociedade sobre os direitos animais.