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Justiça tenta, pela terceira vez, ouvir soldado que atirou no cão Branco

8 de setembro de 2010
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Branco foi baleado ao proteger seu tutor. (Imagem: G1)

A justiça tenta ouvir, nesta quarta-feira, 8, no Juizado Especial Criminal de Nazaré, no Fórum Criminal Carlos Souto, na BA, o soldado da polícia militar Wellington Sena Mariano, que atirou no cachorro Branco em outubro de 2008, em frente à Câmara de Vereadores de Salvador. Esta é a segunda vez que a audiência é remarcada.

Na primeira audiência, marcada para 5 de abril, o soldado apresentou um atestado médico pedindo afastamento por 15 dias e não compareceu para depor. Na segunda, marcada para o dia 20 do mesmo mês, Wellington utilizou o mesmo artifício e voltou a se ausentar.

Cão Branco

Há quase dois anos, no dia 3 de outubro, o cachorro Branco foi atingido por um tiro disparado pelo soldado da PM, quando tentava defender o tutor, o morador de rua Cristiano Lisboa dos Santos, conhecido como Índio, que dormia em frente à Câmara Municipal de Salvador.

Branco foi socorrido e levado para uma clínica veterinária onde foi submetido a uma cirugia para a retirada do projétil. Atualmente, Branco reside onde sempre morou, na rua. E conta com um guardião, um homem conhecido como Capenga, e duas protetoras, Roberlina Mercury e Priscila Cerqueira. Esta última, inclusive, foi quem socorreu o cão, quando ele foi baleado pelo policial.

Fonte: A Tarde Online

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