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DESSERVIÇO

Justiça nega transferência do elefante Sandro para santuário

21 de abril de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Vinicius Fonseca

A Justiça negou a transferência imediata do elefante Sandro do Zoológico Municipal Quinzinhos de Barros para santuário de elefantes localizado no estado do Mato Grosso. A decisão é do último dia 13 e foi tomada pelo juiz Alexandre Dartanhan de Mello. Cabe recurso. O Ministério Público do Estado de São Paulo do Estado de São Paulo (MP-SP), que propôs a ação, recorrerá da decisão.

Na decisão, o magistrado pontuou que não se mostraram presentes na ação civil pública os requisitos legais necessários para o imediato deferimento da ordem de urgência. “A imediata determinação de transporte do animal, como referi, poderia vir a causar maiores prejuízos ao próprio animal. Não há nos autos notícia de que o animal sofre de maus-tratos, fome, sede, deficiência de cuidados e medicamentos necessários”, afirma.

Em outro trecho, ele diz é também preciso registrar que a distância entre o Zoológico de Sorocaba e o Santuário dos Elefantes do Brasil é de cerca de mil e quinhentos quilômetros. “Necessitaria de cerca de cerca de dois dias de deslocamento por vias terrestres. Trata-se de animal de grande porte, que se veria em trânsito por vias que não necessariamente encontrariam condições de suportar seu peso”, comenta.

O MP sustenta na ação que, em função das condições próprias de sua existência, o animal pode vir a sentir-se solitário e, com isso, suportar sofrimento psíquico decorrente da inexistência de contato com os seus pares. Argumentou ainda que “há risco de o animal adoecer por força da situação de fato que vivencia, solitário que está, de modo que há necessidade de tomada de providências a fim de garantir sua plena qualidade de vida”.

Vale lembrar que a decisão é referente a liminar. O promotor Jorge Alberto Marum afirmou que recorrerá da medida. O mérito da ação ainda não tem data para ser julgado.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do elefante Sandro servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.

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