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MARINGÁ (PR)

Justiça determina suspensão das redes sociais de líder de ONG de animais que recebia doações indevidas

1 de março de 2024
1 min. de leitura
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Foto: Reprodução/RPC

A Justiça do Paraná determinou a suspensão das redes sociais de uma suposta ONG que cuida de animais, em Maringá, no norte do Paraná, por arrecadar dinheiro irregularmente para supostos tratamentos.

A liminar foi expedida pela 7° Vara Cível de Maringá. Em caso de descumprimento, o responsável terá que pagar R$ 500 por dia.

Entre 2021 a 2022, Lemuel Wilson Rodrigues, que se intitulava líder da organização “Santuário Salvando Vidas”, arrecadava por meio de PIX e vaquinhas online expondo animais em situação de maus-tratos.

Foi identificado que a suposta ONG não havia registro formal e não apresentava contas dos valores arrecadados.

“Com o passar do tempo, os próprios voluntários perceberam que os animais passaram a ficar abandonados, alguns necessitando tratamento de cuidados veterinários”, disse o promotor de Justiça Nivaldo Bazoti.

Lugar insalubre

No local, os agentes encontraram os cães e gatos em situação de maus-tratos, como falta de higienização, comida, rações vencidas, animais sem vacinação e sem atendimento veterinário.

Além disso, Lemuel fica impedido de receber doações de terceiros destinado a cuidados com os animais, sob pena de multa equivalente ao dobro do valor recebido indevidamente.

Por fim, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pede a condenação do investigado ao pagamento por dano moral ambiental coletivo em valor inferior a R$ 300 mil, que será destinando ao Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Maringá (Fundema).

Fonte: G1

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