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PERVERSIDADE

Justiça decreta prisão preventiva de homem que matou cachorro a pauladas em Mangaratiba (RJ)

Caso aconteceu no dia 2 de agosto, em uma rua no bairro de Junqueira. Animal se chamava Branquinho e tinha apenas um ano.

18 de agosto de 2022
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Foto: Arquivo pessoal

O juiz Richard Robert FairClough, da vara única da comarca de Mangaratiba, no RJ, decretou na segunda-feira (15), a prisão preventiva de Leonardo Gualandi da Silva.

Ele é acusado de matar a pauladas o cachorro Branquinho e descartar o corpo do animal em um buraco. O crime aconteceu no dia 2 de agosto, no bairro de Junqueira, em Mangaratiba.

“Diante dos indícios de crime grave e cruel e de sua autoria, consistente em matar com ação contundente, a pauladas, ‘Branquinho’, cachorro ainda filhote, descartando o ‘cadáver’ em buraco com objetivo de garantir a sua impunidade. A urgência da prisão também se encontra presente para a garantia da ordem pública, evitando novos crimes pelo autor, garantia da instrução criminal, para que o mesmo não impeça ou interfira de qualquer forma na colheita de provas, em especial não exerça qualquer tipo de influência ou intimidação contra as testemunhas, e ainda para garantia da aplicação da lei penal, na medida em que, assim que tomou conhecimento da filmagem o réu fugiu, estando em local incerto e não sabido”, escreveu o magistrado em sua decisão.

O caso

Chamado pela família de Branquinho, o cachorrinho alvo da violência tinha apenas um ano. A tutora dele, Priscila Serpa contou que o animal estava brincando com outros cães na rua quando foi atingido.

Imagens mostram quando o homem vai em direção ao animal com um pedaço de madeira. É possível ver a primeira paulada. Menos de 20 segundos depois, ele sai carregando o corpo de Branquinho pelo rabo.

Foto: Reprodução

Segundo Priscila, o homem é um vizinho, que confessou a ela que matou o cachorro e jogou o corpo em um buraco. O motivo teria sido Branquinho ter matado uma das galinhas do suspeito.

“Ele tem ódio da mãe do cachorro. Ele falou para mim, depois de matar o cachorro, que a próxima a morrer vai ser a minha outra cachorra, a Joaninha, que é mãe do filhote”, conta Priscila.

A mulher afirmou que foi então à delegacia e registrou boletim de ocorrência. Também retornou à casa do vizinho acompanhada de guardas municipais. Aos agentes, o homem contou outra versão: disse que apenas bateu e que o animal fugiu. Quando uma viatura retornou à casa do suspeito, ele já não estava mais lá.

Priscila conta que teve apoio de organizações protetoras dos animais, como a ONG Bichinho Feliz, que a acompanharam até a delegacia.

A mulher contou que a filha dela, de sete anos, tinha Branquinho como companheiro e está muito abalada.

Priscila diz ainda que o vizinho já agrediu animais de outros moradores. O caso foi registrado na 165ª DP (Mangaratiba).

Fonte: G1

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