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Jornada de morte de cães abandonados em cidade colombiana gera polêmica

21 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Por Loren Claire Canales (da Redação)

No comunicado recomenda-se às pessoas manter seus cães em suas casas, preferencialmente amarrados e com coleira, a fim de evitar confusões. (Foto: Reprodução)
Em comunicado recomenda-se às pessoas manter seus cães em suas casas, preferencialmente amarrados e com coleira, a fim de evitar confusões. (Foto: Reprodução)

Na semana passada a Prefeitura de Providência e Santa Catalina, na Colômbia, programou uma polêmica jornada para a “eliminação” de cães abandonados, o que tem causado indignação entre os vários habitantes da ilha. As informações são do El Colombiano.

Segundo o comunicado oficial, pretende-se “eliminar cães abandonados através da eutanásia (sic) na praia de Agua Dulce, Sul-Oeste e Manzanillo” e aconselham a população dona destes animais sobre o cuidado que devem ter, porque estarão “eliminando cães abandonados com eutanásia (sic)”. Ou seja, estarão assassinando cães indefesos.

Segundo Andrea Padilla, porta-voz da ONG Anima Naturalis, na Colômbia, “é uma vergonha que ainda existam mandatários que apelem à matança de animais, quando os desenvolvimentos normativos avançam rapidamente para a proteção especial dos seres sencientes não-humanos e a nível internacional há um trabalho muito grande em prol de políticas integrais de esterilização, adoção, sanção ao maltrato e educação para a guarda responsável de animais domésticos. O prefeito de Providência e Santa Catalina deveria analisar a implantação destes programas ao invés de utilizar o dinheiro público em barbáries que o mesmo Estado teria a obrigação de impedir e sancionar”, afirma.

No comunicado recomenda-se às pessoas manter seus cães em suas casas, preferencialmente amarrados e com coleira, a fim de evitar confusões, “porque todos os cães sem identificação que forem encontrados nestes lugares serão eliminados”, afirmam na missiva, assinada por Fawzi Robinson Brown, Secretário de Desenvolvimento Social e Comunitário de Providência.

“Centenas de cães tristes, abandonados e gravemente doentes habitam San Andrés. Essa é a situação que devem atender humanitária e responsavelmente seus mandatários, ao invés de ameaçar com matanças e gerar pânico entre os moradores mediante decretos de morte ao estilo da idade média”, acrescentou Padilla.

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