Por Robson Fernando de Souza (da Redação)

Dois jogadores americanos de basquete e um auxiliar técnico deles compraram uma vaca e pagaram seu abate, apenas para comerem sua carne posteriormente. Robert Sacre e Chris Kaman, do Los Angeles Lakers, e Tim DiFrancesco, membro da equipe técnica do time, fizeram isso com o pretexto de que melhorariam sua boa forma comendo carne de vaca “de modo correto”.

Depois que a vaca foi assassinada num matadouro, seu cadáver foi retalhado e teve suas partes repartidas entre os rtês. Chris Kaman ficou com cerca de 90 quilos da carne extraída da vítima, enquanto Robert Sacre e Tim DiFrancesco ficaram cada um com 45 quilos. Agora eles querem comprar arcas de refrigeração, cada uma custando em torno de 1.300 dólares, para guardar tamanhaa quantidade de carne.

A postura dos três é, no campo da ética, digna de toda a reprovação e, no tema da Nutrição humana, ultrapassada, já que trataram a vaca por cujas vida e morte pagaram como um mero objeto de onde se extrair carne e ignoram o fato de que o consumo de carnes não é necessário para o desenvolvimento corporal de atletas.

Muitos atletas pelo mundo estão abandonando todos os alimentos de origem animal e recorrendo a uma alimentação vegana não só para se manterem saudáveis e em respeito aos animais, mas também para amplificaram seu desempenho nos esportes que praticam. E esses três integrantes do Los Angeles Lakers vão na contramão dessa tendência e envergonham seus torcedores, ao propagarem uma atitude desprovida de consideração pela vida alheia e o mito de que comer carne, ainda mais de uma “maneira correta” que não é respaldada por nenhuma instituição de saúde séria, é algo “necessário” para uma boa performance esportiva.