Aproximadamente 30 mil jacarés abandonados em um criadouro estavam passando fome em Poconé, no Mato Grosso. Explorados para consumo humano, os animais praticavam canibalismo para sobreviver. O caso foi descoberto após uma denúncia.
Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) alegaram ter encontrado indícios de maus-tratos no caso. A ação contou com apoio da Polícia Militar. A Delegacia de Meio Ambiente (Dema) realizou perícia no local. A alimentação dos animais está sendo restabelecida pelos fiscais.
Os proprietários do criadouro têm licença para operar, mas será avaliado pela Secretaria de Meio Ambiente se eles estavam operando de acordo com o que foi determinado. As informações são do portal Olhar Direto.
Um cenário desolador foi flagrado durante uma vistoria da Polícia Ambiental, em um criadouro de jacarés em Cáceres (220 quilômetros de Cuiabá). No local, foram encontrados animais em estado de extrema desnutrição, mutilados e até mortos e em estado de decomposição. O local foi multado em R$ 6,9 milhões. A fiscalização foi feita após denúncia do Ministério Público Estadual (MPE).
Durante a vistoria, foram encontrados animais em estado de extrema desnutrição, mutilados, debilitados, mortos e em decomposição. Oficiais de Justiça e peritos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) auxiliaram os policiais durante a perícia.
Os responsáveis pelo criadouro foram multados em R$ 6,9 milhões – R$ 3 mil para cada jacaré encontrado vivo. Nos termos da administração constava a informação de que havia 9.537 animais no local, mas o zelador informou à polícia que apenas 2.300 estavam vivos.
Selden Silva, responsável pela Cooperativa de Criadores de Jacaré do Pantanal Ltda (Coocrijapan) foi detido na última quarta-feira (04), mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Silva alegou que não é mais responsável pelo criadouro.