Em 2005, durante um resgate de 32 jacarés em uma tentativa de contrabando através de uma fronteira na cidade de Phoenix, no estado norte-americano do Arizona, um pequeno animal se destacou do resto. Ele não tinha a cauda, e parecia ter muita dificuldade para realizar atividades cotidianas. Veterinários acreditam que ele perdeu em uma briga com outro jacaré.
O pobre animal, muito aflito, logo foi levado para os cuidados da Sociedade Herpetológica de Phoenix, para conviver com outros jacarés. O problema é que pela falta da cauda, Mr. Stubbs – como foi chamado pela equipe do local – não era capaz de nadar ou andar corretamente. Era praticamente impossível que ele conseguisse conviver em harmonia com seus colegas répteis.
Foi então que o Dr. Justin Georgi, professor associado da Universidade do Meio-Oeste, no Arizona, entrou em cena para ajudar. Com a ajuda de uma impressora 3D, ele resolveu criar uma prótese para permitir que Stubbs pudesse agir como qualquer outro jacaré. Para que isso fosse possível, ele primeiro fez os moldes e em seguida a impressora foi usada para criar o resto.
Em pouco tempo, o animal se acostumou com a nova cauda e pode ser visto fazendo tudo o que acreditava que não faria mais, como nadar tranquilamente, e andar com equilíbrio.
Graças a iniciativa de pessoas bondosas, que enxergaram naquele pobre animal uma chance de recuperação, Stubbs pode hoje nadar entre sua espécie mais uma vez.