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Jacaré morto por caçadores renasce como protesto em forma de motocicleta

16 de fevereiro de 2010
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O conservacionista Jim Jablon aproveitou a pele de um jacaré assassinado  por caçadores para criar a motocicleta GatorBike e levantar fundos para entidade de defesa de animais selvagens nos Estados Unidos.

Criada por um designer suéco, a GatorBike leva partes de animais mortos na temporada de caça, diz Jim Jablon. Foto: Reprodução Mail Online

Uma entidade que cuida de animais selvagens abandonados e confiscados encontrou uma maneira inusitada de levantar fundos: vendendo uma motocicleta que leva uma caveira de jacaré na frente do guidão e o rabo na traseira. Batizada de GatorBike, a moto será o prêmio principal de uma rifa do Centro de Reabilitação da Vida Animal na Flórida.

A entidade dirigida por Jim Jablon resgata e cuida de animais selvagens que muita gente adota como “bichos de estimação”, sem se dar conta de que não são adequados para o convívio humano diário. Segundo ele, a pele e o crânio de jacaré usados na construção da moto vêm de animais abatidos legalmente durante a temporada de caça, quando o governo autoriza o extermínio de animais sempre que a população ultrapassa um limite.

O conservacionista Jim Jablon e a GatorBike: jacaré que corre mais que 220 km/hora vai ajudar a proteger os animais. Foto: Reprodução Mail Online

A GatorBike foi criada pelo designer e especialista sueco Benny Ohrman, que levou um ano para finalizar o projeto. A pele de jacaré pode ser removida, mas a caveira é fixa no guidão e traz o velocímetro e outros controles acoplados diretamente no osso.

Para construir a moto, Jablon pagou R$ 150 mil de seu próprio bolso. Cada bilhete da rifa, que vai correr em maio, custa US$ 100 e pode ser comprado no website da instituição. Somente 100 números serão vendidos e não é preciso viver nos Estados Unidos para participar – a rifa está aberta a pessoas do mundo inteiro.

O sorteio, assim como a própria moto, deve chamar muita atenção. Jablon vai jogar os números numa piscina cheia de jacarés e uma modelo vai mergulhar para pegar o número vencedor. “Não é perigoso”, garantiu Jablon ao jornal britânico The Daily Mail. “Não vamos amarrar galinhas ou qualquer outro tipo de carne ao corpo dela. É só mergulhar e pegar”.

Fonte: Época Negócios/ Mail Online

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