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PRÁTICA CRUEL

Israel: Entra em vigor regulamento que proíbe deixar galinhas com fome para aumentar a produção de ovos

5 de agosto de 2024
Jus Animalis
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Uma luta de anos de ativistas do bem-estar animal para impedir a fome deliberada de galinhas poedeiras chegou ao fim com sucesso na semana passada com a entrada em vigor de novas regulamentações governamentais.

Deixar galinhas famintas, uma prática já proibida na União Europeia, no Reino Unido, nos EUA, na Austrália e na Nova Zelândia, tem sido usada para acelerar o período de muda natural, durante o qual as aves põem menos ovos do que o normal, causando uma queda nos lucros. Não fornecer alimento às galinhas por oito a 12 dias e reduzir a luz do dia nos galinheiros encurta o período de muda de três meses para um.

Os novos regulamentos do governo israelense preveem uma pena de seis meses de prisão para qualquer pessoa flagrada infringindo a lei.

A organização sem fins lucrativos Animals Now, que vem lutando contra a prática há mais de uma década, disse que a “prática cruel” cruzou todas as linhas vermelhas e pediu uma transição rápida de gaiolas lotadas para galinheiros sem gaiolas, como os de países avançados.

Uma decisão do governo sobre a proibição de gaiolas foi adiada devido à guerra em andamento entre Israel e o Hamas.

Cerca de 10 milhões de galinhas põem ovos em Israel, e cerca de 90% delas vivem atualmente em gaiolas apertadas, de um modelo proibido em 39 outros países, de acordo com a Animals Now.

Fonte: Jus Animalis 

Nota da Redação: Apesar da melhoria nas condições em que as galinhas são tratadas com o novo regulamento em Israel, é importante ressaltar que a produção de ovos em si ainda é muito cruel. Abolir completamente a produção de ovos poderia ser um passo crucial para garantir o respeito integral aos direitos animais.

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