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Investigador da PETA flagra crueldades em criadouro de animais nos EUA

5 de junho de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Quando um investigador da PETA entrou disfarçado na Sun Pet Ltd., uma empresa que cria e vende animais em Atlanta para a PETCO e PetSmart, ele espera já esperava encontrar alguns abusos. Um vídeo recém-liberado e imagens da Sun Pet e de outras instituições dos EUA captadas pelo investigador da PETA mostram o sofrimento em massa de centenas de porquinhos-da-índia, hamsters, pássaros, coelhos e camundongos nas dependências da Sun Pet. A PETA esperava flagrar as crueldades no ato.

imagem da sun pet
Foto: Reprodução/PETA

Infelizmente, em 22 de abril de 2010 a visita dos representantes do Departamento de Agricultura à Sun Pet foi previamente divulgada. A PETA pediu um inquérito, mas até agora ninguém foi acusado de deixar vazar a informação. O Departamento de Agricultura falhou em coletar informações como as da PETA.

A PETA mostrou o horror do confinamento em contêineres extremamente lotados, forçando os animais a comer, dormir, urinar e defecar no mesmo espaço. Os investigadores da PETA também gravaram matanças violentas e tratamento abusivo dispensado a centenas de animais.

imagem de um hamster com feridas expostas (foto: reprodução/peta)
Foto: Reprodução/Peta

O vídeo mostra um trabalhador do estabelecimento colocando hamsters vivos dentro de uma bolsa e batendo-a numa mesa para exterminar os animais indesejados. Outros foram sufocados e envenenados.

A PETA também relatou que a Sun Pet aparenta ter violado o Animal Welfare Act (Ato de Bem-Estar Animal, que ainda não proíbe a venda de animais).

Não existem planos para uma nova investigação, mas a campanha da PETA pretende mobilizar aqueles que se importam com o tratamento ético a assinar uma petição para o promotor do distrito reabrir as investigações.

Assista aqui ao vídeo feito pela PETA (aviso: imagens podem conter violência):

Com informações do Examiner

Nota da Redação: O comércio de vidas já é uma prática criminosa por si só. As crueldades evidentemente cometidas pelo criadouro que está sendo investigado só revelam que violência gera mais violência. Animais não devem ser vendidos, assim como vidas humanas não são comercializadas. A adoção é uma prática solidária, em que reconhecemos o valor dos animais não humanos como sujeitos de direito e seres dignos de todo nosso respeito e afeto.

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