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Nova investigação revela maus-tratos a que são submetidos cães-mapache e raposas na China

14 de outubro de 2014
3 min. de leitura
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Por Loren Claire Boppré Canales (da Redação)

Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal

A nova investigação revela o cruel tratamento a que são submetidos os cães-mapache (ou cães-guaxinins), eletrocutados e esfolados ainda vivos para a obtenção de suas peles.

Como parte de uma campanha internacional para deter a venda de peles na indústria da moda, as ONGs Igualdade Animal (Igualdad Animal) e Last Chance for Animals trouxeram à tona os resultados de uma investigação sigilosa realizada em dois canis de criação de cães-mapache e raposas de Shandong, na China, na qual documentaram os maus-tratos sistemáticos exercidos a esses animais.

Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
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Casacos de pele etiquetados como “Asiatic raccoon”, destas e de outros canis de criação similares, são vendidos nas principais lojas de todo mundo, sem que as pessoas se deem conta de que são fabricados com a pele do cão-mapache – um canídeo – tal como os cães domésticos.

Os ativistas das ONGs Igualdade Animal e Last Chance for Animals passaram três semanas observando o tratamento que era oferecido aos cães-mapache e às raposas. Foi isto o que encontraram:

Para conseguir a pele, os trabalhadores utilizavam duas barras conectadas a bateria de um carro para eletrocutar os cães-mapache. Uma barra era introduzida pela boca e a outra pelo ânus. A descarga elétrica paralisava os animais, mas não era o suficiente para matá-los. Eram então esfolados enquanto ainda estavam vivos.

Os cães-mapache estavam presos em jaulas um pouco maiores que seus corpos e o chão estava coberto por montes de fezes.

Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal

Alguns cães-mapache morriam em cativeiro e eram servidos como alimento a outros animais. Os que desenvolviam infecções cutâneas eram vendidos para o consumo da carne, já que sua pele não servia para fabricar artigos de moda. Quase todos os cães-mapache apresentavam algum tipo de doença mental ou física.

Esta investigação faz parte de uma campanha internacional intitulada “Stop Moda Cruel” que as organizações lançaram para pedir à indústria da moda que deixe de vender peles. A petição já foi assinada por mais de 120.000 pessoas. Junto a esta petição, a página na internet inclue dois vídeos: um sobre estas fazendas de criação de cães-mapache e raposas e outro denunciando granjas de coelhos na Espanha, conforme publicado pela ANDA em junho. Neles se pode ver a tortura exercida aos animais, assim como as provas do envolvimento de estilistas nesta crueldade.

Foto: Igualdade Animal
Foto: Igualdade Animal

Clique aqui para assinar a petição.

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