(da Redação)
Uma investigação realizada pela PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) da Alemanha revelou o cruel processo de criação de perus. A produção é tão altamente mecanizada que os animais se tornaram híbridos incapazes de se reproduzirem naturalmente. As aves suportam repetidas vezes a invasiva e dolorosa inseminação artificial.
Nas instalações industriais chamadas “parent farms” ou “fazendas de reprodução”, as aves são presas e um tubo de inseminação conectado a uma mangueira de pressão é inserido na sua cloaca. O sêmen, que é coletado regularmente dos machos, é injetado, e as fêmeas são então levadas de volta para o escuro e sufocante galpão onde vivem. Essas aves utilizadas como reprodutoras suportam este processo inúmeras vezes, em ciclos de produção de 26 semanas antes de serem mortas.
Os ovos fecundados são levados para incubadoras, e, em seguida, os perus recém-nascidos são encaminhados para a engorda. Mesmo que o tempo de vida natural dos perus seja de até 15 anos, as fêmeas são mortas com apenas 16 semanas e os machos com 21.
Os perus crescem rapidamente de maneira anormal e apresentam excesso de peso. Eles têm problemas nas patas, mutações esqueléticas e problemas cardiovasculares, e quase todos os perus criados em fazendas industriais são aleijados. Embora eles recebam quantidades maciças de antibióticos, muitos sucumbem a doenças.
O sofrimento não termina nas fazendas. Os sobreviventes são violentamente chutados, jogados, arremessados no chão e enfiados em caminhões lotados antes de serem levados para os matadouros, onde seus corpos quebrados são pendurados em linhas de montagem, para que então sejam mortos.